Olá! É aqui você vai conhecer o que foi a Etapa Ilha Grande do Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária da Costa Verde. Um projeto cultural, social, ambiental e solidário que movimentou a economia local durante o primeiro semestre de 2021, trazendo visibilidade à produção artística, artesanal, agroecológica, gastronômica e de serviços oferecidos nos 4 municípios da Costa Verde - Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba e Paraty. O Circuito foi criado para mitigar os impactos negativos causados pela pandemia Covid-19, sobretudo na área cultural, cuja importância foi reconhecida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, que o contemplou com patrocínio por meio do Edital Retomada Cultural da Lei Aldir Blanc.
A proposta do Circuito, cujo olhar transdisciplinar levou também conhecimento e formação aos moradores desta região, foi muito bem acolhida por instituições educacionais e governamentais, assim como por empresários locais, que se tornaram parceiros e apoiadores, fundamentais na construção e viabilização das diversas atividades contempladas em sua produção.
É nesta plataforma que o Circuito permanece vivo. É aqui que suas ações de conscientização, promoção e fortalecimento da economia solidária, da cultura popular e seus saberes, assim como da riqueza sustentável que está em nossas mãos no nosso dia a dia, reverberarão para o planeta. É aqui que o Espaço Vitrine Cultural e Solidária da Costa Verde, uma das principais atividades realizadas presencialmente durante uma semana na Vila do Abraão na Ilha Grande, e também o Festival Cultural com artistas da música, teatro, dança, moda e poesia, ganham continuidade e longevidade por meio do Catálogo Digital que apresenta ao Mundo os expositores e artistas que deles participaram.
Navegue por este universo criativo. Descubra a diversidade da produção cultural e da economia solidária desta belíssima região. De produtos da agroecologia dos Quilombos a serviços de turismo de base comunitária. De artesania de técnicas ancestrais, moda afrobrasileira, delicias da culinária à manifestações artísticas contemporâneas e tradicionais... Conheça as pessoas que a produzem - caiçaras, ilhéus, quilombolas, ou migrantes e viajantes que adotaram estas cidades como seus lares, temporários ou para a vida. Compre direto delas, ajudando a escoar suas versáteis produções e serviços. Conecte-se com esta rede solidária de forma interativa e participativa. Fortalecer e empoderar essas comunidades. Seja você também mais um agente de transformação com vista à evolução, proposta por este Circuito.
Venha somar com a gente, este grupo de pessoas que acredita que a educação pode transformar o modo de nos relacionarmos com o mundo. Que as comunidades tradicionais, caiçaras, quilombolas e indígenas, entre outras, são as maiores detentoras de sabedoria no que se refere a como viver em harmonia com a natureza e entre nós. Que a Economia Solidária, que repensa a relação com o lucro, transformando todo o trabalho gerado em benefício para a sociedade como um todo, e não apenas para uma parcela dela, pode contribuir na gestão dos recursos humanos e naturais de maneira que as desigualdades sociais sejam reduzidas a médio e a longo prazo.
Seja então bem-vindo e bem-vinda à República Educação Solidária, nascida durante a Etapa Ilha Grande do Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária da Costa Verde. Uma realização coletiva do Profec - Centro Ecumenico de Formação e Educação Comunitária - e Coletivo Educação Solidária, com Curadoria e Direção de Arte da Aquela Empresa Criações e Produções, e Coordenação Educativa do IEAR/UFF – Instituto de Educação de Angra dos Reis – Universidade Federal Fluminense. Na execução, o profissionalismo e engajamento de artistas, produtoras, fotógrafos e carreteiros locais, além de muitas valiosas parcerias. Você pode conhecer cada um e cada uma delas, na aba dedicada à Quem Somos.
E como dizia Paulo Freire em pedagogia do Oprimido, “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.