Aquém & Além da Vila do Abraão

Um roteiro de Turismo de Base Comunitária na Ilha Grande

Você está convidado a fazer parte de uma iniciativa de impacto social: Aquém e Além da Vila do Abraão: um roteiro de turismo de base comunitária na Ilha Grande é o segundo documentário da historiadora e produtora rural e cultural Alexandra Campos, em parceria com seu filho Gabriel Campos de Carvalho, na tentativa de bem-viver no paraíso.

Fruto de um projeto patrocinado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Cultura Presente nas Redes 2, cujo objetivo é incentivar o desenvolvimento de roteiros de turismo de base comunitária na Ilha Grande e promover um turismo mais justo e inclusivo, que coloque a população local no protagonismo e responda às demandas dos ecossistemas locais.

Convidamos nossas redes solidárias para participar e o resultado foi um grupo formado por ativistas do Coletivo Educação Solidária e membros do Colegiado Territorial Rural da Baia da Ilha Grande que congregou uma rede de educadores e educandos de diversos níveis educacionais de instituições de ensino e pesquisa do Rio de Janeiro, para acompanhar uma visita técnica da Universidade de Milagros, do Equador.

AQUÉM E ALÉM DA VILA DO ABRAÃO aconteceu nos dias 15 e 16 de março de 2021 e procurou abrir uma brecha para iluminar um pequeno pedaço do território da Ilha Grande, possibilitando não só a vista do outro lado da Vila do Abraão, "capital" da Ilha Grande e mas também do outro lado da cadeia de montanhas para conhecer a Vila de Dois Rios, sua "antiga capital".

Desejamos inspirar a criação de novos roteiros solidários na Ilha e em outros territórios fluminenses, mas não podemos deixar de pensar que antes de mais nada precisamos desenvolver tecnologias sociais que permitam a essas comunidades o bem-viver, haja vista que, apesar de ter potencial para gerar desenvolvimento da região, o turismo INsustentável tem provocado muitos efeitos negativos nas comunidades locais que sofrem com impactos sociais, culturais e ambientais.

A ideia inicial do documentário era apresentar ao público que não pode estar presencialmente ou para aqueles que ja visitaram a Ilha, mas não a conheceram de fato, um vislumbre da cultura e das histórias desse território que abriga comunidades caiçaras e hospitaleiras, consideradas patrimônio imaterial pela UNESCO.

No entanto, diante das consequências da passagem das águas que lavaram as comunidades da região poucos dias depois, achamos por bem documentar. Como que para aproveitar a rede mobilizada e clamar por socorro: as comunidades tradicionais da Ilha Grande estão em risco!

Assistam, compartilhem, reflitam e ajudem essas comunidades a continuar existindo nessa Ilha que é quase tão grande quando a solidariedade e amor que seus nativos sentem por ela.

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